Março de 2020, depois de um temporada ruim que mexeu com meu caminho de um jeito de pura decadência, me fez ter uma perspectiva de vida um tanto óbvia. A GENTE NÃO PODE TER NADA PRA SEMPRE. Temos que entender que as pessoas vão embora ou simplesmente não querem mais fazer parte da nossa vida, que é o mais importante. Saber que a vida é momentânea e que temos que marcá-la com grandes histórias vindas do nosso sonhos, do nosso coração, da nossa vontade! Passei meses tão angustiantes que não acredito ainda no que aconteceu e como estou de pé. Mas aprendi que a vida não é tão complicada quanto a gente imagina, ela só é uma fase meio complexa pra pessoas bem loucas. Nunca pensei que escreveria um texto de despedida como sempre fiz pra outras pessoas. Nunca imaginei que minha mente realmente se perderia, e, enquanto escrevo minha mente roda como se eu fosse perder todos os sentindo que me restam.
Os pensamentos que eu tinha aos 15 anos voltam pra fortalecer que teria sido bom se eu caísse na estrada, vivesse viajando sem data pra retorno. Sinto que vivo numa realidade literalmente artificial. Como se tivesse perdido meu real motivo de continuar vivendo.
Não é um texto de suicídio, apenas um desabafo de uma vida em prantos.
Queria ter amigos, de verdade, queria ser literalmente sociável, mas não sei o que acontece que não tenho ninguém. Pra sair, me divertir, rir, dançar. Pra poder me sentir feliz. Eu literalmente reconheço que por mais que não pareça eu tenho uma vida solitária, me sinto como se estivesse encima de um prédio sentada no parapeito fumando um cigarro (eu odeio cigarro) e vendo um por do Sol num dia qualquer ensolarado. Bem contraditório ainda mais com a ideologia que eu defendo. Apesar da minha mente estar tão complicada que me deixa numa perplexidade muito extensiva. Queria saber também porque me falta coragem, encorajamento, bravura, determinação de seguir o que falo, o que penso e o que meu coração deseja?!