Odeio essa “certeza” de ficar julgando sem saber.
Odeio esse povo sendo falso, imaturo e literalmente desmiolado. Tenho ódio desses seres se intrometendo na minha vida sem convite, permissão ou licença pra tal feito. Literalmente quero ignorar e esquecer, fingir que tá tudo bem, mas sabemos que não está. O foda é quando a maioria da sua felicidade, todas as coisas que tu quer fazer, não pode fazer por que não pode agradar a todo mundo, cansa abrir mão de tudo a maioria das vezes, cansa viver de aparências, cansa viver no mistério a maior parte do tempo. Eu odeio depender dos outros pra poder viver...
Eu literalmente não entendo parece um combate de quem sente mais dor, de quem se cansa primeiro, de quem surta primeiro... eu me pergunto qual é a premiação, a vitória pra tal idiotice? Eu odeio não poder sonhar como gostaria de sonhar, odeio quando dizem que eu vim pra contar histórias e não viver uma. Eles provocam a tempestade de fúria quando dizem que não posso ser a autora das minhas histórias. Quando eles colocam limites nos meus pés para não voar e ser um pássaro. A onde abro mão da minha experiência pela realidade sem graça. Com tudo isso... Eu sinto a dor das minhas atitudes quando vejo a consequência, quando fica difícil escolher sem machucar os outros, quando escolher é pior que fazer... quero o que a alma me proporciona sem medidas, insana, profunda e bem caótica, eu sinto a raiva desse mundo artificial, das lágrimas forçada derramada pela dor do outro...do barco afundando com as palavras “Por que não?”, por que não viver ao contrário de tudo que foi falado, prometido e roubado, de tudo que era sagrado pra uma alma cativa e sonhadora e escrava da malevolência não por opção mas pela tempestade caótica. Meus pés, meus pensamentos vão longe e criam meu caminho...mesmo que eu ande pelo vales sombrios e da solidão, eu sempre vou ter a alma livre, sempre vou ser eu, a garota da garoa, do vestido azul, misteriosa do bairro, a pequena Helena. Mesmo que eu ande sozinha eu vou sobreviver ao caos...mesmo que eu me sinta vazia, eu sei que sou um vaso cheio e intenso...eu só não me encontrei. Eu só estou perdida, com as lágrimas rolando aos meu olhos...às vezes eu acho que não amadureci o suficiente pra lidar com a solidão...não sei dizer se é minha amiga ou inimiga.
To parada no tempo, enquanto a trilha sonora da minha vida toca... todas as musicas que tem uma parte de mim, me lembram de coisas que eu fiz, chorei, amei, vivi, sobrevivi, me machuquei, e cai, levantei...arrumei umas saídas, mas todas são marcantes, todas me prenderam de alguma forma, todas me lembram de quem eu sou...
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